a garganta vermelhoscura agita
parado o vento e o olor a sangue
gangrena a alvura de carne verde ainda
que se reclama madura as coxas pisadas
pelos cascos da morte repousam
graciosas decadentes alevantadas
os joelhos esfolados as canelas rasgadas
um par de pernas que saem descruzadas
da boca rubicunda e murcha onde jamais dorme
um olho sem pálpebra uma pétala sem flor
uma palavra sem nome