29 janeiro, 2009

Pelagus (VIII)


Aceso o navio,
Projectam-se no espaço sem rugas
Os dedos e as mãos que outrora
Saborearam o mar
Mas que agora,
De água no bico,
Zarpam para alcançar o infinitesimal
Quinhão
Da vontade humana
Sem Rei nem formão.