28 fevereiro, 2013

Paisagem: uma noite de neve no Algarve

Também tu querias ver neve
mas aqui não a há.
Vá lá
que sempre temos as amendoeiras
em flor!
Já as houve mais? Pois já...
Imaginemo-las então,
meu amor...

21 fevereiro, 2013

PELAGUS

Pelagus – latim para pélago. Substantivo singular, masculino.
Mar alto; grande profundidade; abismo, voragem.


E pronto, já se encontra à venda "Pelagus" (uma edição da Poesia Fã Clube, uma chancela da Corpos Editora), o meu segundo título de poesia assinado sob o alterónimo Alexandre Homem Dual, tanto em livro como em versão e-book, à semelhança do ocorrido no ano transacto com "Amanhã Chovi". Os preços são semelhantes, 15€ para quem quiser ler em papel, à maneira clássica (a única com cheiro e tacto, até agora...) e 5,99€ para quem se tiver rendido às novas formas de leitura que as tecnologias permitem e para as quais somos comodamente convidados. Os links para encomendar a obra directamente da editora são os seguintes: no caso do livro é só ir a http://poesiafaclube.com/store/alexandre-homem-dual-pelagus e no caso do e-book é só carregar em: http://poesiafaclube.com/store/pelagus-de-alexandre-homem-dual .
Também será possível, segundo informação que me foi facultada pela editora, encomendar o livro em qualquer loja da Bertrand, Porto Editora ou Almedina, bastando para tal pedir o mesmo aos funcionários das referidas livrarias. 



Em última instância, fale com o autor, que é como diz eu mesmo. Podemos sempre ir beber um cafezinho e falar sobre qualquer coisa menos do livro, porque "hoje, já desisti finalmente de tentar compreender o universo [pois] é-me suficiente a busca de tentar compreender-me a mim mesmo" (in prefácio)....

16 fevereiro, 2013

No prelo: PELAGUS

Depois de, no ano passado, ter publicado "Amanhã Chovi", chega a hora de partilhar "Pelagus" sob a forma de livro e também de e-book. Em breve, com o selo Poesia Fã Clube, uma chancela da Corpos Editora.   

"Pelagus", Poesia Fã Clube, 2013 
"Pelagus" divide-se em cinco partes: A mari usque ad mare (de um mar para outro mar), Ad astra (rumo às estrelas), Fluctuat nec mergitur (flutua sem afundar), Memento mori (lembra-te que morrerás) e Post tenebra lux (há luz depois das trevas). As cinco partes podem ser entendidas como uma narrativa linear com um início e um fim mas podem ser também lidas como um todo circular que termina precisamente onde começa: no centro do universo que se expande a partir de cada um de nós.


"Amanhã Chovi", World Art Friends, 2012
Se "Amanhã Chovi" é "um livro de circunstância (que) parece não falar do agora" e que "abusa dos versos que sabem ao que já não está aqui" porque "as palavras não têm tempo, elas permanecem" e "a sua permanência diz o tempo presente", como escreveu Mirian Nogueira Tavares no prefácio, já "Pelagus" é mais um livro que se poderá chamar de "navio-poema" - um veículo de transporte para fora do sujeito poético, confundindo o que já passou e o que se passará, "uma folha feita de espaço e de tempo onde os
substantivos do passado se confundem com os verbos do futuro" (in prefácio assinado pelo autor). "Pelagus" fala de uma viagem para fora de um tempo e de um espaço, num círculo vicioso que nunca sai, realmente, de dentro de mim.