08 janeiro, 2009
S/título
Um cristalino rumorejar de lágrimas secadas ao vento
Deixam no rosto celeste rasto gravado
Como se rugas tivessem sido esculpidas no céu
Pelas mãos frágeis e fracas de uma criança sem idade
E pela sua ingénua e enorme ânsia de desafio à gravidade
Apenas com um papagaio de papel que o avô lhe construiu.
Mas neste mundo…
Onde as crianças?
Onde os avós?
Onde os papagaios?
Onde os sonhos?
Tudo ruiu?
Engavetado em
Alexandre Homem Dual,
Op. "Amanhã Chovi",
Poesia
"O que faço?/
Sou músico./
O que toco?/
Poesia."