Eu, Baphomet, às amaldiçoadas
Virgens de três mamilos ou de um seio,
Venho-me informar-vos, por este meio:
Por homem nenhum podeis ser tocadas!
Estátuas sereis p’la eternidade
E vossas coxas conservar-se-ão juntas,
As vulvas fechadas às marabuntas
Do sibarismo e da sensualidade.
Mas os arautos da podridão, larvas
De corpo invertebrado como um falo,
Jogam-se a elas, às cegas, às parvas.
Os vermes agarram-se às fêmeas gárgulas
E lá sucumbem, de tanto gritá-lo:
“Magistrado Baphomet, tens que dar-no-las!”