Lá vai ele pela estrada,
De mão dada ao acaso:
Conta pedras na calçada
Como quem conta estrelas...
Até há-de adormecê-las
De tanto andar descalço,
Correndo o mundo sozinho,
Buscando a terra sonhada.
E um dia há-de chegar
Ao final do universo
Mas quando lá chegar
Há-de fazer o caminho
Inverso.