08 janeiro, 2009

S/título


Um cristalino rumorejar de lágrimas secadas ao vento
Deixam no rosto celeste rasto gravado
Como se rugas tivessem sido esculpidas no céu
Pelas mãos frágeis e fracas de uma criança sem idade
E pela sua ingénua e enorme ânsia de desafio à gravidade
Apenas com um papagaio de papel que o avô lhe construiu.
Mas neste mundo…
Onde as crianças?
Onde os avós?
Onde os papagaios?
Onde os sonhos?
Tudo ruiu?