Ei-la! A Besta! A arauta do Incesto!
Vejam: dois campanários do desnudo
Peito se lhe erguem, do peito peludo…
Tocam sinos de badalar funesto.
Rasga-lhe a pele e a carne a satânica
Igreja que das vísceras nasceu,
E ergue-se do seu berço-mausoléu
Como arquitectura biomecânica…
E, nascido o santuário profano,
Os seus pórticos abrem-se de par
Em par, do interior vindo susano
Ser, licantrôpega deidade e bela,
Que humana mulher vem a procurar,
A quem possa fazer sua cadela…