Pousam as cotovias nas estrelas,
Nos galhos nocturnos do infinito.
Piam umas às outras como vozes
Que sussurram no espaço fechado
De uma hora que não chegou.
Batem as asas e voam desenhando
As letras invisíveis de um verso nunca dito.
Adormecem as coitadinhas e morrem em pleno voo...