01 dezembro, 2011

/matemàtiquerótica/


Imagino um quadrado onde vejo

A perfeição de um círculo

E projecto nas suas arestas superiores

A curvatura das tuas ancas.

Sinto os teus joelhos ossudos

Ao passar ao de leve com os dedos carnudos

Pelos ângulos inferiores do equilátero arquitectado

Pelo meu olhar.

Os dedos além da imaginação

Sentem a curva plena do círculo real:

Pouso os olhos no teu ventre e nos teus olhos redondos.