30 abril, 2009

S/título


Pela porta escancarada para o rosto da noite
Não se vê sombra,
Não se vê luz,
Não se vê nada.
Tudo é escuro e o tudo
Esconde a presença dissimulada
De um odor trazido pela aragem
Gélida e serena…
Odor doce de amêndoas que alivia
A dor ausente que o toque da morte gangrena.