10 maio, 2009

Pelagus (XXVIII)


Sob o ferro somos
Aqui, ali, que importa onde?
Ainda que mil mares abríssemos
Nunca deixaríamos de acometer o teu olhar
Negro e azul,
Cleopátria.
Somos sob o ferro
Escravos e livremente ancorados
Na eterna flutuação oblíqua do teu ventre, oh Mátria,
Procurando o porto universal.