22 maio, 2009

S/título


A sombra projectada na parede suja
E caiada
Tisna a face da aldeia
Perdida algures entre a serra algarvia
Ou a planície alentejana.
Não é o local que importa,
É sim o frágil fio que suporta
No vazio
A identidade obliterada de uma face respirando vida
Mas que, sendo pétrea, se esfinge morta.