Imponente,
A figura de proa
Rasga a zona fótica,
Os olhos luciferinos aclarando
O espaço negro à sua frente
Sirgando às cegas
As palavras tombolares
Que jamais alguém tomara pela mão
Enquanto uma fiada de sondas
Percorre o rumo pré-determinado,
Serialmente,
A intervalos regulares,
Sem nunca devolver o eco,
Perdendo-se numa zona de silêncio.