07 maio, 2009

S/título


À força dos braços e à luz das velas
Constrói o homem o seu futuro.
Suporta no ombro másculo e duro
O peso de um céu pojado de estrelas.

Com espírito divino em corpo de homem,
Desafiando a Lei da Gravidade,
Rumo ao estelífero céu sem idade,
Vai para onde só os deuses sobem.

Eis, aurifulgente e piramidal,
Quando o primeiro sol cruza a manhã,
O monumento sobre-natural:

Alcançando o tecto do Egipto nobre,
Anunciando a sua temporã
Divindade, deixando o céu mais pobre...