07 maio, 2009
S/título
À força dos braços e à luz das velas
Constrói o homem o seu futuro.
Suporta no ombro másculo e duro
O peso de um céu pojado de estrelas.
Com espírito divino em corpo de homem,
Desafiando a Lei da Gravidade,
Rumo ao estelífero céu sem idade,
Vai para onde só os deuses sobem.
Eis, aurifulgente e piramidal,
Quando o primeiro sol cruza a manhã,
O monumento sobre-natural:
Alcançando o tecto do Egipto nobre,
Anunciando a sua temporã
Divindade, deixando o céu mais pobre...
Engavetado em
Alexandre Homem Dual,
Op. "Insanabile Cacoethes Scribendi",
Poesia
"O que faço?/
Sou músico./
O que toco?/
Poesia."