01 abril, 2010

S/título


Pela porta escancarada para o rosto da noite

Não se vê sombra,

Não se vê luz,

Não se vê nada.

Tudo é escuro e o tudo

Esconde a presença dissimulada

De um odor trazido pela aragem

Gélida e serena…

Odor doce de amêndoas que alivia

A dor ausente que o toque da morte gangrena.