Acordei e pus-me a beber
Chá de menta com absinto;
P'ra voltar a adormecer
Num poço de vinho tinto.
O poço era muito escuro,
Nem se lhe via o fundo.
Lá morava Satã: duro,
Sisudo, cogitabundo.
Quis que eu, de imediato,
Me tornasse seu vassalo!
Tive que assinar um contrato
Que me força a enrabá-lo!
Sodomizei o Diabo
À frente das nossas mães,
E a seguir lambi o rabo
A uma corja de cães.