Lá no jardim dos pavões
cantam, de rosto encoberto,
mulheres de cem nações,
umas longe, outras mais perto.
cantam, de rosto encoberto,
mulheres de cem nações,
umas longe, outras mais perto.
A chuva enche-lhes a boca
ao sorrirem para o céu
e na sua dança louca
vêem voar o seu véu.
ao sorrirem para o céu
e na sua dança louca
vêem voar o seu véu.
Lá no jardim dos pavões
há mulheres nuas, belas,
dançando com os trovões
há mulheres nuas, belas,
dançando com os trovões
na cadência das procelas.
Quando a tempestade finda
têm os corpos lavados
e na sua pele linda
são os pavões tatuados.