31 março, 2010

A Noite da Floresta


Licantrópico,

O vento chama

A matilha

Uivando nomes

Que só os seus irmãos de sangue

Poderão compreender…

E na noite da floresta,

Enrodilha-se na lua

Transportando o cheiro do plenilúnio

Até ao nariz da floresta

Onde, antropomórfica,

A besta

Sente os seus pêlos interiores

Eriçando-se

Ao sabor do vento…